Inclusão

Inclusão

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

conheça a legislação que defende a inclusão.

A legislação educacional que trata da inclusão.

Constituição de 1988 (consultar o artigo 208)

para nossa reflexão.

 Como Deus escolhe a mãe de uma criança deficiente
A maior parte das mães de hoje em dia tornam-se mães por acidentes, outras por escolhas próprias, outras por pressão social, outras por hábito.
Esse ano quase 100 mil mulheres se tornarão mães de crianças deficientes.
Você alguma vez já pensou como as mães dos deficientes são escolhidas?
Eu já. Uma vez visualizei Deus pairando sobre a Terra selecionando o seu instrumento de propagação com grande carinho e compassivamente.
Enquanto Ele observava, Ele instruía seus anjos a tomarem nota em um grande livro.
Para Beth, um menino, anjo da guarda Matheus.
Para Marjorie, uma menina, anjo da guarda Cecília.
Para Carrie, gêmeos, anjo da guarda, mande o Gerard ele está acostumado com a profanidade.
Finalmente ele passa um nome para um anjo sorri e diz:
Dê a ela uma criança deficiente.
O anjo cheio de curiosidade pergunta:
- Por que a ela senhor? Ela é tão alegre...
- Exatamente por isso. Como eu poderia dar uma criança deficiente para uma mãe que não soubesse o valor de um sorriso? Seria cruel.
- Mas será que ela terá paciência?
- Eu não quero que ela tenha muita paciência porque aí ela com certeza se afogará no mar da auto-piedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passar, ela saberá como se conduzir.
- Senhor, eu estava observando hoje. Ela tem aquele forte sentimento de independência. Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não vai ser fácil. E além do mais Senhor, eu acho que ela nem acredita na sua existência.
Deus sorri.
- Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Ela possui o egoísmo no ponto certo.
O anjo engasgou.
- Egoísmo? E isso ainda é por acaso uma virtude?
- Deus acenou um sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, essa é uma das mulheres que eu abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será também muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita; ela nunca irá considerar um passo adiante, uma coisa comum. Quando ela descrever uma árvore ou um pôr do sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu a permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei a superar a tudo. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida, porque ela está trabalhando junto comigo.

confira lista de Filmes relacionados a inclusão

FILMES PARA TRABALHAR A DIVERSIDADE

-
A Força de um campeão: Física
- À primeira vista: Deficiência Visual
- Além dos meus olhos:Visual
- Amargo regresso:Paraplegia
- Amy: Visual/Auditiva
- Anne Sulivan:Auditiva/Visual
- Carne trêmula:Física
- Desafio sem limites:Paraplegia/Deficiência Visual-
Feliz ano velho:Tetraplegia
- Filhos do silêncio:Auditiva
- Forrest Gump
- O contador de história:Mental
- Gaby - Uma história verdadeira:Paralisia Cerebral
- Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador:Mental
- Meu filho,meu mundo:Autismo
- Meu pé esquerdo:Paralisia Cerebral
- Mr.Holland - Adorável professor:Auditiva
- Nascido em 4 de julho:Paraplegia
- Nell:Autismo
- Nick and Gino:Mental
- O óleo de Lorenzo:Física
- O piano:Auditiva
- Oitavo dia:Síndrome de Down
- O Silêncio:Visual/Auditiva
- Perfume de mulher:Visual
- Rain man:Autismo
- Simples como amar:Deficiência Mental
- Uma janela para o céu
-Como estrelas na terra
-Uma lição de amor

quando realmente queremos podemos sim. Fazer a Diferença. Leia e reflita.


Para incluir deficiente auditivo, escola do RS alfabetiza em libras

Aluno não se adaptou a aulas especiais e voltou para a escola do bairro.
Professora da rede municipal do RS cursou libras para ensinar a turma.
Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo


Os 19 alunos de uma turma do 1º ano do Fundamental no Rio Grande do Sul estão sendo alfabetizados em duas línguas: português e libras, a linguagem brasileira de sinais. Em nome da inclusão de um dos alunos, que desenvolveu surdez profunda depois de contrair meningite quando era bebê, o colégio desenvolveu uma parceria inovadora. E o resultado vem beneficiando toda a classe.
Filho de ex-alunos da Escola Municipal Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, na periferia de Porto Alegre, o garoto, hoje com oito anos, estudou lá desde o jardim de infância, mas foi transferido para um colégio especial para surdos ao iniciar o ciclo de alfabetização, em 2010.
Como não se adaptou à nova rotina e à longa distância entre a casa e a escola, a mãe do aluno decidiu fazer uma campanha para rematricular a criança no colégio do bairro.
A campanha deu certo. O menino voltou à antiga escola. Para recebê-lo, a orientadora educacional da instituição, Suzana Moreira Pacheco, criou um sistema de parceria com a escola especial para surdos Salomão Watnick, também da rede municipal. Desde agosto do ano passado, um estagiário foi contratado para servir de intérprete.
Três vezes por semana, o garoto frequenta a escola regular, onde a professora Valéria Cé Guerisoli guia a turma de 19 crianças na alfabetização com letras e sinais.
Nos outros dias, ele participa de atividades na escola especial, onde pode interagir com outras crianças surdas.
Segundo Suzana, a Prefeitura de Porto Alegre mantém a escola dedicada a atender às necessidades das crianças com deficiência auditiva. Mas, como não houve adaptação nesse caso, foi desenhada uma "organização que funciona para o aluno". Ela afirmou que "entre o ideal e o possível existe um intervalo, mas muita coisa dá pra fazer".
Benefícios
Aos 40 anos e com 17 de carreira no ensino público, Valéria conta que frequentou um curso de libras durante um ano, já sabendo que poderia receber o garoto em sua turma. Segundo ela, aprender a linguagem de sinais não é só um conhecimento a mais para os alunos.
"Ela contribui para todos. Aquela criança que estava levando mais dificuldade para reconhecer a letra C, por exemplo, quando eu faço o uso do sinal com a mão ela começa a sentir mais facilidade", explicou.
A aprendizagem dos números também fica mais fácil, segundo Valéria. "Eles não sabem escrever '34', porque não associam o 'tri' de 'trinta' ao 'tre' de 'três', mas em libras eles sabem contar."
A professora afirmou que as crianças veem a linguagem de sinais "como um brincar, é quase um jogo de mímica". Elas inventaram sinais que correspondem ao nome de cada uma e, às vezes, querem até inventar novos sinais, quando não sabem se referir a algo.
Inclusão
A escola Gilberto Jorge Gonçalves já vivenciou outras experiências de inclusão. "Temos alunos autistas, cada um é de um jeito completamente diferente", explicou Valéria, que se lembra de uma turma com até seis crianças portadoras de algum tipo de deficiência.
A diversidade nas salas de aulas incentivou a tolerância e o convívio pacífico entre os alunos. Certa vez, contou a professora, um colega emprestou sua cola para o aluno surdo, mas ele se esqueceu de devolvê-la. Em vez de se irritar ou tomar o objeto à força, o colega buscou Valéria para aprender o sinal que deveria usar na conversa com o amigo. "Isso é muito natural para mim, para os outros professores e para os alunos da escola", disse ela.
 

Surdos são tratados como incapazes de aprender,diz professora-doudora

Silvia Andreis Witkoski perdeu a audição depois que ficou grávida.
Tese na UFPR revela preconceito contra alunos em escolas para surdos.

Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo
Silvia Andreis perdeu a audição já adulta e defendeu tese de doutorado sobre educação para surdos na UFPR (Foto: Arquivo pessoal)
Sílvia Andreis perdeu a audição já adulta e defendeu
tese de doutorado sobre educação para surdos na
UFPR (Foto: Arquivo pessoal)
A professora Sílvia Andreis Witkoski viveu na tarde desta quinta-feira (2) uma emoção especial. Ela defendeu sua tese de doutorado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) concluindo uma importante pesquisa sobre a educação de pessoas surdas e o preconceito que quem não ouve é vítima no ambiente escolar e acadêmico. Há seis anos Sílvia perdeu completamente a audição durante a gestação de sua segunda filha. Com diagnóstico de surdez acentuada bilateral neurosensorial atribuída à otosclerose, a agora professora-doutora mostrou em seu trabalho os surdos no Brasil não têm acesso a uma educação realmente voltada às suas condições especiais. A pessoa que não ouve é tratada como se não tivesse condições de aprender. O resultado é a formação de iletrados funcionais.
Na produção de sua tese, Sílvia acompanhou o estudo bilíngüe (em português na Linguagem Brasileira de Sinais – Libras) em uma turma de sétima série de uma escola especializada na educação para surdos. “A conclusão foi uma absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos”, afirma a professora Sílvia, em entrevista ao G1 por e-mail. A tese foi que foi aprovada com louvor e distinção pela originalidade, relevância social e metodologia de pesquisa.
Gaúcha de Erechim (RS), Sílvia levou uma vida como ouvinte até os 35 anos. Era professora de artes plásticas, tinha feito mestrado, trabalhava em uma universidade em Santa Catarina e vivia um casamento consolidado. Quando ficou grávida pela primeira vez, ela perdeu boa parte da audição. Dois anos depois, uma nova gestação comprometeu de vez sua capacidade de ouvir. A otosclerose é uma doença do ouvido médio que causa surdez progressiva, acentuada principalmente durante a gravidez.
Com a doença, Sílvia perdeu a audição, o casamento, o emprego como professora universitária. “Fui considerada inabilitada", disse. Mas ela não perdeu a dignidade e a garra de continuar aprendendo e de fazer valer os seus direitos. Se dedicou à criação das filhas e ao seu projeto de doutorado. E quer mais. “Pretendo reconquistar minha posição como professora do ensino superior, rompendo com o preconceito em relação aos surdos”, destaca.
No trabalho que contou com a orientação da professora Tânia Maria Baibich-Faria, Silvia  defende a educação para surdos em escola especial e é contra a inclusão de quem não ouve nas escolas regulares. Segundo o Ministério da Educação, de 2002 a 2010, a inclusão de estudantes surdos em turmas regulares passou de 110.704 (25%) matrículas para 484.332 (69%) e o número de escolas inclusivas cresceu de 17.164 (8%) para 85.090 (44%), nesse período. Veja a entrevista com a professora-doutora:
Quais foram as conseqüências que a perda de audição provocou na sua vida?
Desde que me tornei surda, há seis anos, vivo a duplicidade de culturas bem como a condição de “estrangeira” nas duas situações. Para os surdos, ao mesmo tempo em que sou surda, sou uma ex-ouvinte; para os ouvintes ao mesmo tempo em que sou surda, causo “estranhamento” por ser uma ex-ouvinte, e ter domínio total da Língua Portuguesa oral e escrita e de ambas as culturas, de ouvinte e surda. Perdi a imagem de professora para receber, como um carimbo ou uma colagem, outra imagem que não reconhecia: a da deficiente auditiva. Da “normalidade” passei para a “anormalidade”, e como tal, tudo o que eu era, o que fazia, e o que tinha conquistado deixou de ser meu por direito, aos olhos dos outros, por causa dos imensos preconceitos e estigmas associados às pessoas com deficiência, entre essas as pessoas surdas.
Sílvia Andreis com as filhas Inaê, de 6 anos, e a Marina, de 4 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Sílvia Andreis com as filhas Inaê, de 6 anos, e a Marina, de 4 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Quais foram as reações das pessoas que a conheciam como ouvinte depois que a senhora  ficou surda?
Desde o início do processo de ensurdecimento enfrentei inúmeras situações de preconceito, seja de forma sutil tais como: “Você nem parece deficiente, se não contasse ninguém precisaria saber”; “Nossa, você usa aparelho (referindo-se a prótese auditiva)”, “Mas você é tão jovem!” Quando fui aprovada no processo de seleção do curso de Doutorado em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), as pessoas me perguntavam por que iria cursá-lo, o que faria depois, se com o curso poderia trabalhar em algum lugar e fazendo o quê. Essa reação que foi completamente diferente da recebida quando eu escutava e fui aprovada na seleção do mestrado, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a priori um processo mais fácil, que foi parabenizado e festejado. E quando me inscrevi para uma seleção para dar aulas em uma universidade de Florianópolis, não fui nem chamada para entrevista. O colega que havia levado meu currículo e trabalhava lá disse: “Infelizmente as instituições não estão preparadas para as diferenças!”. Numa reação automática perguntei-lhe: “Para o que estão preparadas então?”
Na sua tese  a senhora afirma que o ensino bilíngue oferecido aos surdos tem produzido iletrados funcionais devido ao preconceito. O que acontece, na prática?
A pesquisa de campo evidenciou que, de fato, o ensino público oficialmente denominado bilíngue oferecido aos alunos surdos, em escola específica, produz iletrados funcionais. A análise dos dados empíricos aponta para o preconceito contra os alunos surdos que os estigmatiza como sendo deficientes e sem condições efetivas de desenvolvimento semelhante aos ouvintes; a não formação ou formação deficitária dos professores; às tentativas de normalização do surdo à cultura hegemônica, que repercutem negativamente na sua formação como indivíduo. Os surdos, por ser estigmatizados como deficientes usuários de uma língua de categoria inferior, uma linguagem, por sua vez também deficiente, são tratados no espaço institucional como tal.
O problema não está nos alunos, mas na carência de qualidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender."
Sílvia Andreis Witkoski
Qual é a situação dos alunos surdos no país?
A situação educacional dos alunos surdos é alarmante, sendo que sequer o direito linguístico é respeitado em escola para surdos, com a permanência inclusive de professores absolutamente leigos em seus quadros funcionais. O problema não está nos alunos, mas na carência de qualidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula, bem como a ausência de uma metodologia que promova a aprendizagem. Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender. Os recursos visuais, caminho quase que óbvio para o ensino de quem não ouve, não recebe a devida atenção de parte dos professores observados.
Quais seriam os caminhos para uma boa educação dos surdos?
O caminho para a educação dos surdos é uma educação bilíngue de qualidade. Um direito conquistado em lei. A escola deve ensinar e considerar a Língua de Sinais como primeira língua para os alunos surdos e a Língua Portuguesa, de fundamental importância, como segunda língua. É fundamental uma boa qualificação dos professores das escolas para surdos e uma pedagogia do antipreconceito que não mais os congele como protagonistas de um roteiro de final previsível, na condição de iletrados funcionais. Também é preciso a transformação radical da escola para surdos para alcançarmos os resultados almejados e não transferir os alunos para o ensino regular. É fundamental que a escola contribua significativamente para a construção de uma identidade surda positiva, preparando-os para a assumirem a diferença e enfrentar a discriminação que invariavelmente irão encontrar.
Por que o surdo não gosta de ser chamado de deficiente auditivo?
O termo deficiente auditivo aloca-se dentro da perspectiva patológica da surdez, que na busca de adequar os surdos ao padrão estabelecido da normalidade. Os surdos são sujeitos culturais, com experiências visuais e identidades próprias: as identidades surdas. Assim, defende-se a concepção de que a Língua de Sinais, para mais além do que uma forma de comunicação dos surdos constitui-se como seiva identitária. Eu assumo minha híbrida identidade surda e recuso o rótulo de deficiente.
   

Desfile cívico

Confira o sucesso!

Aconteceu a primeira participação social dos alunos que frequentam a sala de recurso Multifuncional,mesmo apesar de alguns não acreditarem no seu empenho eles marcaram presença, com muita elegância no desfile cívico, proporcionado pela Escola Burity.

Realmente a Escola Burity vem fazendo a diferença na vida dos alunos que frequentam a sala de recurso multifuncional,eles tem a oportunidade de participarem de atividades esportivas,tecnologias digitais,realizarem acompanhamento com a equipe multifuncional (fonoaudióloga, fisioterapeuta,psicóloga,) além das atividades pedagógicas que são orientadas pela professora do AEE.

                                    



                                                    
                   

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