Inclusão

Inclusão

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Síndrome de Down

 O QUE É?
que é síndrome de Down?
É uma condição genética na qual existe um material cromossômico excedente ligado ao par de número 21 e por isso também é chamada de trissomia do 21. As pessoas com a síndrome Down (pronúncia dawn) apresentam, em conseqüência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados.


Características da síndrome de Down

Fraco
As crianças com síndrome de Down possuem algumas características físicas específicas, que podem ser observadas pelo médico para fazer o diagnóstico clínico. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características. Algumas podem ter poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria das características da síndrome:
  • Inclinação das fendas palpebrais;
  • Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos;
  • Língua aumentada e proeminente;
  • Achatamento da parte de trás da cabeça;
  • Ponte nasal achatada;
  • Orelhas menores;
  • Boca pequena;
  • Tônus muscular diminuído;
  • Ligamentos soltos;
  • Mãos e pés pequenos;
  • Pele na nuca em excesso;
  • Palma da mão com uma linha cruzada (linha simiesca);
  • Distancia entre primeiro e segundo dedo do pé aumentada.
Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações em órgãos desde seu nascimento:
  • As principais são as do coração, atingindo 30% dos portadores de síndrome de Dow;
  • Mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung;
  • Perda auditiva condutiva;
  • Problemas de visão;
  • Alguns tipos de leucemia têm maior incidência crianças com síndrome de Down;
  • Pessoas com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce.

Causas síndrome de Down

A síndrome de Down é causada por um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos.
Diferentemente dos 46 cromossomos que constituem o material genético de cada célula do corpo humano, a criança com síndrome de down possui 47 cromossomos, devido ao material cromossômico excedente ligado ao cromossomo 21. Por isto também é chamada trissomia do 21.
Aumento da idade materna. A incidência de síndrome de Down entre os recém nascidos de mães de até 27 anos é de 1/1.200. Com mães de 30-35 anos é de 1/365. Depois dos 35 anos a freqüência aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior.
Não foram identificados fatores durante a gravidez que possam causar a síndrome, visto que, a formação cromossômica ocorre na fecundação e nos primeiros estágios do embrião.

Diagnóstico da síndrome de Down

O diagnóstico da síndrome de Down é realizado pelo médico, que utiliza exames citogenéticos para confirmação do quadro.

Tratamento da síndrome de Down

Não existe um tratamento específico para síndrome de down a fim de reverter a trissomia do cromossomo 21. O tratamento engloba, na verdade, uma série de medidas para tratar os problemas clínicos decorrentes da síndrome e também uma série de medidas de estimulação precoce e inclusão para aproveitar todo o potencial da criança com síndrome de Down.
A estimulação precoce é um atendimento especializado direcionado a bebês e crianças de 0 a 3 anos com risco ou atraso no desenvolvimento global.
Este atendimento é de fundamental importância, pois possibilita dar suporte ao bebê no seu processo inicial de interação com o meio, considerando os aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais de seu desenvolvimento, bem como auxiliar seus pais no exercício das funções parentais, fortalecendo os vínculos familiares.
Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce, começando com a inclusão em sua própria família, para então criar bases para inclusão escolar e social.
A criança com síndrome de Down deve ser inserida na sociedade desde bem pequena quando freqüenta em seus passeios de carrinho os mesmos lugares que os outros bebês sem Síndrome de Down.
Na fase pré-escolar é recomendado que a criança seja inserida em igualdade de condições com outras crianças, incentivando o desenvolvimento motor e psicossocial.
Nas fases seguintes, a partir da alfabetização, um apoio específico é recomendado, tais como reforço escolar. Ainda assim os especialistas recomendam que se evite a exclusão por meio de classes especiais separadas.

Referências

Este guia sobre síndrome de Down foi produzido pelo Editorial Médico utilizando fontes nacionais e internacionais de confiança para apresentar informações atualizadas e respaldadas em consensos e pesquisas médicas. Dentre as fontes científicas utilizadas estão:
  1. Antonarakis SE, Lyle R, Dermitzakis ET, Reymond A, Deutsch S. Chromosome 21 and down syndrome: from genomics to pathophysiology. Nat Rev Genet. 2004 Oct;5(10):725-38. Review.
  2. Lubec G, Engidawork E. The brain in Down syndrome (TRISOMY 21). J Neurol. 2002 Oct;249(10):1347-56. Review.
  3. Roizen NJ, Patterson D. Down's syndrome. Lancet. 2003 Apr 12;361(9365):1281-9. Review.
  4. Shapiro BL. Down syndrome and associated congenital malformations. J Neural Transm Suppl. 2003;(67):207-14. Review.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


VOCÊ SABIA???????

● Aproximadamente 0,1% das crianças nascem com deficiência auditiva severa e profunda (Northern e Downs, 1991) Este tipo de deficiência é suficientemente severa para impedir a aquisição normal da linguagem através do sentido da audição.

● O censo demográfico de 2000 contou 5,75 milhões de pessoas surdas no Brasil,das quais 796.344 com até 24 anos.● No censo escolar de 2003, só havia 344 pessoas surdas nas universidades brasileiras.

● Estima - se que 42 milhões de pessoas acima de 03 anos de idade têm algum tipo de deficiência auditiva de moderada a profunda.(OMS). Organização Mundial da Saúde.

● Pela Lei nº 8213/91, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a disponibilizar uma cota progressiva de 2% a 5% de suas vagas a pessoas com deficiência.

● Que o closed captions é um recurso que funciona a partir de legenda possibilitando ao surdo acompanhar os programas de televisão.

● O TDD(Telecomunication Device for Deaf) é o telefone para surdos. Trata-se de um sistema de comunicação telefônica digital, em que os surdos podem se comunicar com outras pessoas escrevendo suas mensagens em teclado e visualizando em um display as mensagens que lhe são enviadas.                                    NÍVEIS DE SURDEZ

 Surdez leve: perda auditiva entre 25db e 40db  Surdez moderada: perda auditiva entre 41db e 55db Surdez acentuada:perda auditiva entre 56db e 70db  Surdez severa:perda auditiva entre 71db e 90db  Surdez profunda:perda auditiva acima de 91db= decibéis.



                   PERIGOS PARA SEU OUVIDO
 Não deixe seu ouvido exposto a mais de 85decibéis.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26 de Setembro Dia dos Deficientes Auditivos

O dia 26 de setembro, Dia Estadual do Deficiente Auditivo foi criado a partir do Projeto de Lei n° 247/2009, de autoria da deputada Ana Lúcia. É uma data inserida no calendário de atividades do Estado, que serve de referência na luta por novas conquistas e para a comemoração e cobrança da concretização dos direitos alcançados. Conforme a lei, o Poder Executivo Estadual fica autorizado a estabelecer a Semana Estadual do Deficiente Auditivo, em data contígua ao dia 26 de setembro, com a finalidade de promover atividades que visem proporcionar ampla reflexão sobre a condição de vida do deficiente auditivo, possibilitando-lhe maior inserção social e política.
Desde 2010, a deputada Ana Lúcia vem solicitando a contratação de profissionais tradutores em LIBRAS para que as sessões plenárias da Assembleia Legislativa possam ser acompanhadas e compreendidas por pessoas com deficiência auditiva. Mas esta demanda é apenas uma entre tantas outras barreiras na Casa Legislativa que impedem o livre acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais.
A deputada Ana Lúcia entregou à presidência da Assembleia um documento composto por especificações escritas e fotografias indicando as mudanças que precisam ser feitas para tornar a Casa do Povo acessível a todos: instalação de um item de sinalização sonoro no elevador; desobstrução do banheiro térreo; desobstrução do piso tátil direcional; instalação do piso tátil de alerta nas portas de acesso aos elevadores; instalação do piso tátil direcional para cada andar; adequação do piso tátil em textura, cor, sempre em destaque com o piso que estiver ao redor; colocação do piso de alerta em cor contrastante (amarelo/vermelho), e a fiscalização da lei estadual que destina percentual de vagas a pessoas com deficiência.
Atendimento em Libras
Há menos de um mês a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei que exige a implantação de formas de apoio ao uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no Estado de Sergipe. Se esta lei for sancionada pelo governador, as instituições públicas e as empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir, através da Língua de Sinais, o atendimento e o tratamento adequados aos portadores de deficiência auditiva. Da mesma maneira, o sistema educacional estadual deve incluir o ensino de LIBRAS nas diretrizes curriculares do curso de Ensino Médio, como modalidade normal.
Educação inclusiva
A inclusão e integração de alunos/as com alguma deficiência física ainda geram grandes frustrações, visto que a maioria das escolas ainda não tem sua estrutura adaptada para alguns casos, além disso, muitos professores/as não tiveram cursos de capacitação e formação para a estruturação de sua prática pedagógica voltada para diversas formas de aprendizagem que compõem a diversidade de alunos/as.
Na defesa de uma educação inclusiva para uma sociedade mais justa e igualitária na sua diversidade, a deputada Ana Lúcia apresentou um dossiê ao Arcebispo de Aracaju Dom José Palmeira Lessa, mostrando a situação de 12 escolas da rede pública estadual de ensino que não preenchem os requisitos básicos para o atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais. Entre suas ações voltadas para a defesa da inclusão dos deficientes físicos, a parlamentar apresentou alguns projetos voltados ao público em questão, tais como o Projeto de Lei 130/2003 que institui a gratuidade no transporte intermunicipal para os portadores de deficiência.
A parlamentar petista acredita na importância de um novo olhar dos gestores para essa pauta que se faz urgente, e por isso apresentou quatro indicações ao governo estadual, três delas atendendo solicitações dos educadores do Centro de Educação Especial João Cardoso do Nascimento Jr para que fosse feita a adequação dos banheiros para cadeirantes, além da disponibilização de um auxiliar para cada educador do Centro e material pedagógico específico e suficiente para atender às diversas deficiências apresentadas pelos alunos. A última indicação solicita à Secretaria de Estado da Educação que os banheiros de todas as escolas da rede pública sejam adequados para os portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Escola bilíngue
A luta contra o fechamento de Escolas Bilíngues no Brasil tem mobilizado militantes com deficiência auditiva. Em Sergipe, eles tiveram uma participação maciça durante as duas audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa sobre o Plano Nacional da Educação. Com faixas e pronunciamentos, eles defenderam que o planejamento da educação brasileira, em metas e estratégias de expansão, precisa levar em conta a importância da Escola Bilingue na formação de pessoas com deficiência auditiva. Um dos membros do movimento, o jovem Breno, manifestou na última audiência do dia 11 de setembro, que o fechamento das Escolas Bilingues não é um avanço, mas um retrocesso na política de inclusão. “Isso é dar um passo para trás, até um tempo em que os surdos eram oprimidos e tinham que estudar em escolas de ensino oral. É necessário que haja recursos para atender ao aluno surdo. É importante que exista a Escola Inclusiva no nosso estado, mas a Escola Bilíngue é plena para os surdos”, explicou.

Seguidores